segunda-feira, 28 de setembro de 2009

25 de Julho - Pangim

Acordámos e fomos tomar o pequeno-almoço ao “Cantinho do Afonso”, cuja dona foi de uma atenção surpreendente ao longo de todo o tempo que permanecemos em Pangim e que se pode orgulhar de gerir um estabelecimento excelente. Após o repasto no terraço (em que o Phill descobriu que o leite que bebeu não provinha todo das vaquinhas… as búfalas que víamos estendidas na lama pelos vistos também tinham alguma utilidade).

Demos umas voltas pela cidade de Pangim, onde se nota de longe a influência portuguesa na arquitectura e nos nomes de lojas e ruas. Visitámos o Instituto Menezes de Bragança, decorado com painéis de azulejos que retratam cenas d’ Os Lusíadas e fiz aí umas compras na Feira do Livro, que estava a decorrer (biografias de Nehru, Indira Gandhi e S. Naidu).

Entrei no meu 1º templo hindu, onde me recomendaram que não tirasse fotos e que andasse sempre no sentido dos ponteiros do relógio. Fomos comprar os bilhetes de avião para Delhi e de seguida fomos ao “Bombay Bazar” perder a cabeça: comprámos kurtas completas (traje típico indiano), lenços e até trouxe um bivaque à Nehru (oferta do gerente, que dizia que eu devia ter genes indianos, LOL!). Carregados de sacos, rumámos ao Hotel Fidalgo, onde lanchámos uns bolos deliciosos no “Aunt Maria” (a combinação entre o Inglês e o Português no nome dos estabelecimentos e ruas traz umas reminiscências coloniais soberbas).

Regressámos ao hotel para deixar as compras e fomos jantar a um restaurante só de peixe onde comi as melhores gambas fritas de sempre, seguidas de um gelado de baunilha para acalmar o ardor do picante.

Por fim, voltámos para arrumar o quarto, tomar banho e dedicar-nos à sessão de lavagem de roupa. Seguiu-se o merecido descanso…
(pormenor do terraço do "Cantinho do Afonso": Ícone de N.Sr.ª envergando um sari)

(o belo do pequeno-almoço)

(capela de S. Sebastião, Pangim)

(edifício de traça colonial, Pangim)

(Igreja de N. Sr.ª da Conceição)

(Pangim)

(placa indicando a Heliodoro Salgado Road...)

(os belos dos tchuc-tchuc, que tantas voltas nos levaram a dar por toda a Índia)

(monumento em homenagem aos mortos de 1961)

(porto de Pangim)

(painés no Instituto Menezes Bragança)

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