segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dia 23 de Julho - The problems of packing light




Acordo todo moído. Ou melhor, nem acordo, uma vez que aquilo que fiz nas cadeiras do aeroporto de Heathrow dificilmente poderá ser chamado de dormir. A associar ao desconforto das cadeiras juntou-se um frio descomunal, que a única camisola que trouxe para esta viagem não conseguiu combater.

Vou à casa-de-banho do aeroporto lavar os dentes e tenho um ataque de pânico: esqueci-me dos comprimidos para a malária!!! Agarramos nas mochilas e vamos fazer o check-in (continuo em pânico com a história dos comprimidos)... O Phill tenta sossegar-me com a possibilidade de procurarmos um médico ou uma farmácia na Índia para comprar os comprimidos, mas tudo isso me parece tão distante e pouco fiável que não há forma de ficar descansado.



Depois de fazermos o check-in e passarmos o controlo de segurança vamos até à área do duty free onde descubro uma farmácia: a salvação ali à minha frente! Após uma boa meia hora a tentar explicar à funcionária qual era a substância principal da medicação que estava a tomar anteriormente (a globalização ainda não chegou aos comprimidos da malária) lá saio com uma caixinha de comprimidos que vou ter que tomar TODOS OS DIAS (a medicação anterior implicava apenas uma toma por semana) e com a carteira bem mais leve: o esquecimento saiu-me do bolso e de que maneira!

Entramos no avião, que vai cheio de indianos, e entregamo-nos a uma viagem de 9 horas: dá para repôr o sono perdido, rir com algumas séries de britcom (de onde sairá o célebre adágio que se tornará recorrente em toda a viagem: "I love you more than anal beeds!"... LOL!) e pôr a conversa em dia.



Chegamos em plena madrugada a Mumbai. Há uma forte presença policial que eu apelidaria de, no mínimo, intimidadora. Recolhemos a bagagem, passamos todos os controlos de segurança e encaminhamo-nos para o corredor que dá acesso à saída do aeroporto. Aí chegados assistimos a uma berraria dos operadores de câmbio que nos tentam convencer a trocar o dinheiro nas suas bancadas: somos os únicos turistas ocidentais e todos eles querem os nossos euros... confesso que me senti uma vedeta! Optamos por efectuar o câmbio em balcões diferentes: assim fazemos dois operadores felizes (o valor para câmbio era o mesmo em todos os balcões).



1 euro vale 64 rupias, por isso vejam bem o montão de notas que trouxe por trocar € 380,00: a true slumdog millionaire!!! Esperamos no banco de aeroporto pelas 5h30 da manhã, altura em que rumaremos à estação de comboio Victoria Terminus para comprar o bilhete para o comboio para Goa, que sai às 6h30... confesso que estou a ficar um bocado farto de bancos de aeroporto.

1 comentário:

  1. Pois,,,, mas a verdadeira viagem começa agora,,,, ir até Goa de comboio deve ser lindo,,,, Ainda não fiz,,, mas já esteve mais longe,,,lololll

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