terça-feira, 10 de novembro de 2009

6 de Agosto - Another day, another train

Acordámos cedo e apanhámos o autocarro para Amber (é sempre uma experiência fascinante andar de autocarro na Índia: a música, os adornos dos veículos, os cheiros, as cores, as pessoas…). Lá chegados pude finalmente concretizar o meu sonho e andar de elefante!!!

Subimos para cima do animal e lá escalámos a rampa que vai dar à fortaleza. Uma vez no interior do complexo passeámos e percorremos todos os recantos, sendo que, a dada altura, nos perdemos: aquilo é enorme, confuso e mal sinalizado. Acabámos por nos meter por dentro de uma galeria cheia de morcegos, onde resolvi ficar para trás e tirar uma foto enquanto o Phill avançava no caminho. Resultado: eles começaram a esvoaçar e a gritar e eu a correr agachado aos berros… bichos nojentos. Confesso que me fizeram alguma impressão. Quando cheguei ao pé do Phill decidimos que os próximos atalhos não poderiam envolver galerias, sítios escuros ou morcegos, LOL!

Terminada a visita fomos tomar algo que eles teimam em chamar de café expresso (blargh…) e visitar uma galeria de arte contemporânea indiana: brutal! Apanhámos o autocarro e regressámos ao hotel para almoçar e durante a refeição conhecemos uma italiana que andava a passear sozinha pela Índia e que nos deu indicações porreiras para Jaisalmer.

De seguida dirigimo-nos para a estação e apanhámos o comboio para Jodhpur – A Cidade Azul – e fizemos uma viagem fora de série: atravessámos uma superfície plana e prateada que dominava todo o horizonte e que viemos a saber tratarem-se de salinas. Também vimos um entardecer no deserto lindíssimo e em tons de ocre (seria um aperitivo para o entardecer no deserto do Thar, uns dias mais tarde) e conheci um puto de 16 anos que me deu uma seca enorme sobre marcas, carros, internet, telemóveis e que acredita piamente que o futuro é a América. Conhecemos ainda duas senhoras que pareciam saídas de um quadro de Gauguin e que revelaram uma enorme falta de noção de privacidade alheia com as perguntas que colocaram, e ainda um brâmane que queria saber tudo sobre a História de Portugal e que acredita que o que mantém a Índia unida é a religião e o sistema de castas…

Chegados a Jodhpur entrámos num riquexó (“Tuc-Tuc”) cujo condutor nos levou a várias hospedarias até nos deixar à porta da nossa: foi preciso o Phill mandar-lhe dois berros! Uma vez no Hotel apercebemo-nos que o espaço era bastante familiar: até ficámos instalados no piso onde residia a família que gere o estabelecimento.

Atirámo-nos para cima da cama e fomos dormir…

(Jardins junto à Fortaleza de Amber - Jaipur)

(foto tirada de cima do elefante!!!)

(chegada à Fortaleza de Amber - Jaipur)

(um dos portões da Fortaleza)

(pavilhão na Fortaleza de Amber - Jaipur)

(trombinhas a caminho da Fortaleza)

(os nojentos)

(parede de um dos pavilhões com incrustações em prata - Fortaleza de Amber)

(parede de um dos pavilhões com incrustações em prata - Fortaleza de Amber)

(pormenor de um painel em cristal na parede de um dos pavilhões)

(jardim interno na Fortaleza)

(pormenor de uma janela da Fortaleza)

(cabrinhas!!!)

(um dos pavilhões do Jardim à entrada da Fortaleza)

(a fazer a sesta...)

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